[RESENHA] O Diário de Anne Frank


Oiii leitores!

Hoje é dia de resenha, desta vez do livro O Diário de Anne Frank.


DESAFIO LITERÁRIO 55 LIVROS: Um livro que se passe na guerra

SOBRE O LIVRO12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.






Quero começar essa resenha dizendo que este é, sem sombra de dúvidas, o relato mais vivo e emocionante que já li.
Anne Frank é apenas uma garotinha de 12 anos, quando se vê presa em um lugar pequeno, que ela chama de anexo secreto, juntamente com outras 7 pessoas, sua irmã, mãe e pai,a família Van Dan e o Sr.Pfeffer, durante 2 anos.
Nesse período, com uma sinceridade impressionante, Anne relata como é  viver em um lugar tão pequeno, com outras pessoas, além de toda tensão de estar sob os radares dos nazistas.
Anne e mordaz, muitas vezes até injusta com as pessoas. Ela fala da fome, da exaustão, dos dias de silêncio com medo de serem ouvidos e denunciados, das brigas e dificuldades em conviver com os outros, a depressão e todo sofrimento que a falta de liberdade causa.
Vemos o medo estampado em cada ataque aéreo, cada bomba explodida, cada investida nazista. Triste saber que assim como Anne, milhões de crianças perderam seus pais, os amigos e a própria vida, por conta de sua religião.
Cada página de seu diário está repleta de esperança, liberdade, horror, fome e desespero, que me senti também no anexo, mergulhando na guerra através dos olhos de uma criança que foi obrigada a crescer cedo demais.
“É difícil em tempos como estes: ideais, sonhos e esperanças permanecerem dentro de nós, sendo esmagados pela dura realidade. É um milagre eu não ter abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. No entanto, eu me apego a eles, porque eu ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração.”
Ao longo dos anos vemos a criança dar lugar a uma adolescente que descobre seu próprio corpo, o primeiro amor e claro o primeiro beijo.  Vemos surgir as duvidas e a curiosidade e as perguntas que ela não pode fazer por conta da época em que vivia. Ela é a frente de seu tempo.
Juntamente com seu crescimento, surge o amadurecimento de suas ideias, de suas atitudes  e da forma de sua escrita. É triste pensar que Anne,tão nova e ,tão cheia de sonhos,  não pode ver o sucesso de sua obra.
Tenho a impressão que se Anne fosse viva, seria aquelas pessoas sagazes e fortes. Ela é muito critica, seja com os outros, seja com ela mesma.

Para ser franca, não consigo imaginar como alguém poderia dizer "Eu sou fraco" e continuar assim. Se você sabe isso ao seu respeito, por que não luta contra, por que não desenvolve o caráter?

Devemos a Anne, por ter escrito esse diário, a Miep, por guarda-lo por tanto tempo, esperando Anne voltar da guerra e ao Otto Frank, pai de Anne,  que nos deu a chance de conhecer esse relato incrivelmente vivo e eloquente de dias negros e vergonhosos.







Título: O Diário de Anne Frank
Título Original: The Diary of Young Girl Anne Frank
Autor: Anne Frank/ Otto Frank
Editora: Bestbolso
Páginas: 378
Ano: 2016
Gênero: Drama
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